Clube dos desgostos

quatro mulheres falam de amor e outros contratempos

Ocram

Muitos dizem-me que é óptimo nos apaixonarmos... eu concordo, mas porquê apaixonarmo-nos por quem não podemos? Até que ponto está certo interferirmos, mesmo sem querer, na vida de terceiros? Será justo? Estará certo? Gostar de alguém que já tem a sua vida organizada? Sinto-me como se estivesse numa rua com sentido proíbido...
Foi o que me aconteceu...e digo-vos, nem dei conta do sentimento que, a pouco e pouco estava a tomar conta de mim. Tudo começou com um sorriso, um olhar, um toque, um aperto de mão...palavras pra lá palavras pra cá, brincadeiras, gostos comuns, o facto de morarmos perto, enfim...
Hoje tenho a sensação que ele é uma espécie de "droga" na minha vida... sem me aperceber fui-me deixando levar, até que chegou aquele dia em que acordei e percebi que ele atingiu uma dimensão enorme dentro de mim...dimensão essa que quero diminuir diariamente.
O problema todo, é que ele é acessível, mostra-se "disponível", abre excepções para poder estar comigo, arrisca-se, seduz-me. Doía, mas preferia que ele fosse daquelas "drogas" que fossem quase inalcançáveis...que fosse quase impossível de obter, uma miragem. Porque assim dói bem mais... Mas não!...ele está ali, sempre, e disponível, embora tendo sido sincero comigo desde sempre, nunca tendo escondido o facto de ser casado e ter filhos. Essa disponibilidade que me tortura... Já alguém dizia:
"a fidelidade não é uma promessa, mas uma decisão".
E eu não quero ter que decidir isso por ele... Por isso... mantenho-me no lugar que lhe disse:
No de amiga...porque apesar de tudo, já é óptimo estar ao lado dele, por momentos esqueço tudo...e rimo-nos, brincamos, e andamos num mundo que é tudo menos a realidade... Mas sem nada mais...e como são difíceis as despedidas desse mundo... Um mundo amarelo e vermelho...com adrenalina, com emoção, com sentimento...onde sei, que no fim, tenho que fazer das tripas coração para não deixar que ele avance daí.

Bem vindos!


Ocram.

7 comentários:

Emma disse...

A vida obriganos a enfrentar cada situação... Parece-me que o Amor é uma droga. Uma droga que todos querem, alguns encontram e outros passam a vida a procurá-la...
Já sabes que penso que tomaste a atitude certa...

Sê tu bem vinda também***

5 de junho de 2009 às 06:45  
Anónimo disse...

sim eh otimo estar apaixonado...

mt bom mesmo..mas acima d td devemos ter a cabeca em cima dos ombros e saber o que keremo e em k sentido nos movermos....
por isso....um conselho...se eh proibido.nao avances contorna...levanta a cabeca e diz eu mereco bem melhor pra ser feliz, isso em vx d te ficares a mergulhar em lamurias...simples lembrancas que embora importantes nao passam apenas d lembrancas sonhos imaginacoes k nc passarao disso mesmo..


levanta a cabeca...e diz sim eu sou capaz....


segue a vida...e k todos estes intraves nao facam d ti uma pior pessoa....



a paixao, sorrisos, amor, felicidade, amigos...tudo isto sao essencias k todos nos precisamos de ter activos e mt bem activos na nossa vida...senao para ke viver???


passa por cima e diz sim....


=D

5 de junho de 2009 às 06:56  
GAJO G disse...

SEM COMENTÁRIOS...
ASS: O GAJO QUE MORA MAIS ABAIXO...

5 de junho de 2009 às 09:41  
Vicky disse...

Eu concordo com o anónimo. Apesar de tudo estás numa situação em que o desfecho não pode ser totalmente controlado por ti. Não com o peso que daí advem..
A melhor das sortes***
Beijinhos

5 de junho de 2009 às 09:53  
Anónimo disse...

e bom tar apaixonado, entao quando esse sentimento aumenta ao longo do tempo.
eu conheci 1 moço na escola k nem piada tinha, era so 1 conhecido no meio de tantos outros... ao longo do tempo fomo-nos cruzando,passando a ser amigos. mais tarde, a ex deste decidiu ter ciumes meus e obrigou-o a deixar de falar comigo, cinceramente, mal feito!!! quando estes acabaram ele veio ter comigo,ai ficamos como melhores amigos.
mas tenho 1 problema, ele ao longo dos anos foi subindo no meu coraçao e ja n consigo deixar de pensar nele....
n sabendo o k fazer nem tao pouco como esconder este sentimento vou vivendo a manha vida dia a dia..

parabens por esta pagina!!!

5 de junho de 2009 às 13:06  
Laetitia disse...

Posso dizer que me identifico um bocadinho com as três, mas contigo identifico-meempleno. Talvez porque esteja a passar algo semelhante, e porque sei mesmo o que custa, bah!
Beijos :)

11 de junho de 2009 às 09:07  
neo disse...

Bolas, amiga, afinal estava tudo aqui certinho, tão à mão e eu a lançar palavras sem sentido.
Aí está uma situação tipica dos tempos que vivemos e que eu tenho abordado há algum tempo, tentando desmistificar uma situação que foi criada pelo advento das religiões organizadas, o casamento, o conceito de fidelidade.
Eu penso que as sociedades modernas vivem numa quase geral situação de poligamia, que é o mais próximo da originalidade humana, e que os casamentos e uniões de facto se tratam apenas de protecção material para os envolvidos, quando haja bens a repartir em caso de dissolução.
Não é fácil a vida de um casal em comunhão, a lide da casa, a repartição de tarefas, os gastos pessoais, os comuns, os cheiros constantes, o acomodar de um ou dos dois intervenientes ao estatuto de fidelidade...No fim não sobra quase nada para a fantasia.
Teres-te apaixonado por um homem comprometido com outra mulher, no contexto da sociedade actual, não a real, mas a que vive no subterfúgio das aparências, faz de ti uma mulher especial se não colocares como imposição que ele largue a outra e os filhos, e se não for esse o querer do teu apaixonado.
Mas se o teu objectivo é ter uma vida só tua e dele, penso que deves estruturar-te mentalmente para assumires o desafio de o convenceres, sem esqueceres um pormenor, a vida em comum é mais complexa que a convivência paralela, e estás sempre sujeita a passar pelo mesmo dilema da actual companheira do teu apaixonado.
Por agora fico por aqui, já escrevi demais, espero a ver o que me dizes.
Beijinhos

14 de junho de 2009 às 10:38