Clube dos desgostos

quatro mulheres falam de amor e outros contratempos

A tentar fazer sentido...

Lembro-me que nunca gostei de contos de fada e finais felizes. O "e foram felizes para sempre..." deixavam um gosto amargo em mim. O "apaixonaram-se à primeira vista" ?...
Também nunca fui fã de canções demasiado românticas e direccionadas para amores eternos, irrealmente perfeitos. Pelo contrário, gosto daquelas em que se exprime a dor, a falta de definição de um sentimento, um amor impossível, obstáculos... Portanto, não se pode dizer que sou alguém tão fria e indiferente. Os finais tristes emocionam-me. Provocam algum impacto "cá dentro". Aquele amor capaz de ultrapassar tudo...Capaz de lutar, capaz de se esforçar.  

Como já perceberam nos meus posts passados, eu não tenho  a visão de uma pessoa nem de um relacionamento ideal. Mas quando penso nisso, tenho uma ideia ainda irreal talvez (própria de contos de fada talvez) do que possa ser... De certa forma, (eu vejo e dizem que existem) , gostava de um dia poder sentir algo forte demais por alguém, em que a paixão não se esgotasse, fosse aliada do amor e que cada dia fosse diferente do anterior.

Percebi que tenho medo de uma série de coisas. Medo não. Pânico. De me prender demasiado a alguém. De abdicar da minha individualidade por alguém. De assumir um compromisso. 

P.S.    Como repararam , tenho um avatar com uma boneca a dizer "Vicky" a identificar os meus posts. Decidi recortar mais dois quadradinhos para as minhas companheiras de blog se quiserem usar, hihihi. Achei piada a estes desenhos. São da autoria de Jason Brooks, que ilustra os cds da Hed Kandi.

De regresso

Decidi deixar de dar segundas oportunidades! Sou eu quem merece agora ser feliz.

Decidi mudar de visual, começar a frequentar sítios diferentes e conhecer gente nova.
Enterrei o passado, sem o esquecer, porque faz parte de mim e moldou-me para ser quem sou hoje.

Mas a verdade é que continuo a ser aquela menina que andava de botinhas vermelhas e sorria para toda a gente de forma inocente. Aquela menina que mesmo sozinha ocupava o tempo em brincadeiras com amigos imaginários. Aquela menina que sorria com ela mesma e com o mundo.
Essa menina não está esquecida. Continua aqui, cresceu, viveu, sorriu, chorou...

Apesar do aspecto exterior ser um pouco diferente, a minha essência como pessoa é a mesma. Não há desgosto que faça mudar quem sou, que faça com que a menina deixe de acreditar na felicidade plena...






Diria mesmo que a Emma, com todo o seu mau feitio (LoL), está de volta!

http://www.youtube.com/watch?v=sO_QntXc-c4

Adeus OCRAM...

by ONURB
Como tudo tem um fim....aqui estou a anunciar-vos o fim oficial de Ocram...Oficial porque acho que está mais que na hora..,apesar dos últimos relatos feitos por ela, já terem a Onurb lá...acho que já não faz mais sentido intitular-me como tal..Ocram era uma mulher que se iludiu com um homem casado, que pensou que gostava dele de verdade e que estava a sofrer por pensar que gostava dele e que tinha o azar de gostar de alguém "proibido". Que grande ilusão. Até custou muito deixá-lo pra trás...mas conseguiu! E qual não foi o seu espanto, quando lhe acontece o inesperado: conheceu um homem fantástico, num trabalho que realizou. Ao início quando o viu ao longe, ele captou-lhe a atenção...mas depois, ao perto, não lhe despertou grande interesse. Apesar de tudo, e sem assim se aperceber, foi ali que tudo começou, tudo nasceu!!!
Agora, Ocram morreu. Vamos cremá-la! Já não há razão para a manter entre nós. Por isso, despeço-me como "Ocram" e apresento-vos a ONURB! Esta sim, com os problemas da vida real, mas com os pés bem assentes na terra e na realidade...disposta a lutar e a apoiar quem gosta, com todos os problemas que ele enfrenta, apesar de como ele diz "do seu enorme mau feitio", mas que nem assim a faz gostar menos dele. Tal como já lhe disse, não será por isso que me afastarei!

Convido-Vos assim a conhecer melhor a Onurb daqui em diante, e despeçam-se da Ocram...,pra sempre, porque no que depender de mim, já não me identifico como tal. Por isso digo, ADEUS Ocram! R.I.P!

E como se costuma dizer por aí, quando nasce algo novo, vem algo novo junto...também o meu carro me despedi dele...foi para o abate. O meu novo está quase quase a vir pra mim, e claro, com a aprovação do meu "guarda costas", como tudo se desenvolveu! As memórias das histórias do outro ficam...e nunca o esquecerei porque foi o meu 1º carro...mas com este vão vir mais histórias e melhores, espero!
Beijos a todos!!! E obrigado pela paciência***

ONURB.

Vicky A Predadora

Devo (devemos) um pedido de desculpas pelas actualizações demoradas ao blog. Somos três e mesmo assim não damos conta do recado. Ehehe.

Há uns tempos li num dos vossos blogs uma crítica sobre como as mulheres são "as predadoras, as pecadoras e causa da tentação" e em como os homens muitas vezes são tratados como os "inocentes".  Dou desde já os meus parabéns a esse post.

Eu quando estou num relacionamento com alguém, confio o suficiente para que ele seja capaz de tomar as suas decisões baseadas na sua vontade própria. A pessoa que estiver comigo tem que ter capacidade de defesa e os erros que ele tomar, serão apenas SUA responsabilidade, pelo menos no que me interessa e diz respeito.

Infelizmente, nem sempre é assim que acontece. Falo nas mulheres porque, novamente, infelizmente, é na maioria dos casos que são elas a rebaixarem-se, a forçarem atitudes ao parceiro. Pegarem no telemóvel do dito cujo (no Brasil: celular) e mandarem mensagens às suas amigas (porque...coitadinho, um homem não tem culpa!).

"Não me mandes mais mensagens por favor." foi a resposta que obtive a um "Olá, tudo bem contigo?"

Mais tarde ele explicou-me o sucedido: a namorada obrigou-o a enviar isso e ele cedeu. Acrescentando que obviamente iria continuar a falar comigo (entre outras coisas que prefiro não comentar e com as quais não compactuei)... Em suma, esta atitude da parte desta mulher serviu para quê? Então porque é que tantas vezes existem casos destes? 

Tratar um homem como um boneco de palha, sem vontade própria, que precisa de ser forçado a tomar atitudes. Mesmo sabendo que quando não estivermos presentes, ele tomará as suas atitudes... Más, se for preciso!

Desculpem, tive que me exprimir.



Vicky