Clube dos desgostos

quatro mulheres falam de amor e outros contratempos

Alturas...

by Ocram

Existem alturas em que penso pouco em ti, alturas em que estou mais "ocupada", em que estou distraída de ti, em que os meus amigos me ajudam nesta batalha que travo com o que sinto...dias fantásticos esses...! Dias esses que me mostram que sou capaz...Mas... (há sempre um "mas"), há fases em que estou saudosa, que tenho vontade de estar contigo e ainda bem que não tenho tempo livre pra isso...!
Sou de opinião que pra sermos felizes e até as nossas relações resultarem, não podemos depender da outra pessoa.
E tu, és o único que eu não posso (nem quero!) precisar... mas também já não estás dentro de mim como estavas...pois é, é isso mesmo! Ando às voltas a pensar, e sinto e sei que me falta algo, ou talvez alguém...,mas começo a ter certezas de que não é de ti que preciso, que não és tu quem me faz falta... Surpreendido?! Pois, também eu...confuso, não?...

Dizes que não sou eu quem tem "algo a perder"...,afinal sou livre, não tenho que dar satisfações a ninguém, não "devo" nada a ninguém...no entanto, estou "livre" de ti...sinto cada vez mais que não é de ti que eu preciso...e agora sim, talvez quem sabe, deixe acontecer...pois na "tua estrada" já eu não estou...e aí já não me vou perder. Se pensas que me vou envolver, erro crasso o teu!

E agora uma frase que me tem feito pensar, que a leio vezes sem conta no meu local de trabalho:
"Esquece, esquece,
embora saibas que nada afinal desaparece!"

Confuso este post, não?! Mas é como eu estou...sinto falta de alguém, só não sei de quem...ou será que sei e não quero saber...?! O melhor, é esquecer...deixar andar...

Beijinhos a todos***

Ocram

E seguir em frente, não?

Numa destas tardes aborrecidas,  estive a ver o filme “My best friend’s girl”.


Receita:
1- Mulher acaba relacionamento com homem por qualquer motivo (forte, digamos...)
2 -Mulher conhece o “terrorista do amor” (também conhecido como “grande entendedor da psicologia feminina - nota: este encontro é "armado" pelo ex mas isto também não conta para o caso...) e tem o pior encontro da sua vida!
3 - Mulher chega à conclusão que homens decentes há poucos e então volta para seu ex!

(Sim sim...eu sei que é só um filme... mas inspirou-me a seguinte análise...)

O que há de errado nesta equação? Porque haveria uma mulher moderna e decidida voltar para alguém com quem o relacionamento não estava a funcionar, só pelo único MOTIVO que teve um PÉSSIMO encontro com um homem, digamos, PÉSSIMO no momento??

Será que o pânico da solidão é uma realidade actual? O pânico de “não encontrar mais ninguém?” 
A vida não é maravilhosa e não nos tem tanto para oferecer, como seres independentes e sociais? 
Acho que muitos dos valores de sentimento verdadeiro se perdem no meio de dependência e medos irracionais. Estaremos direccionados para um objectivo comum?
Li algures que “só faz sentido nos comprometermos com sentimentos e não com convenções”.

Mas ... o que é ISTO com o que nos queremos comprometer a toda a força, dia após dia?

 
Dando fim a este à parte...
Ando a tentar compreender-me… Analisar-me. 
O homem “excepcionalmente bonito” (ver último post aqui da Vicky obcecada) tem-me invadido o pensamento vezes sem conta. E sorrio perante essa ideia… Não há definições nem perguntas. Apenas esboços mal desenhados, ilusões talvez… (Pausa: Uma parvoíce...enfim...) 


Mas o passado não é ilusão para mim. E prende-me. Arrasta-me!
Tenho tentado perceber porque é que não consigo responder quando me perguntam “Porque é que acabaste com o teu ex?” 
Porquê? Porquê? Eu tento rever as razões na minha cabeça… Até que as palavras começam a fugir…
Não sei…Não sei… Já não sei. O que nós estávamos a ter… não era o que eu queria para nós. Aquele tipo de vida…não era o tipo de vida que queria para mim. Mas ele! Ele sim! Ele era o homem que eu queria para mim… Todos os dias o olhava como se fosse o primeiro dia… E sabia que o amava. Sabia que sentiria a falta dele. Sabia que o homem que me manteve presa a ele durante tanto tempo não seria facilmente esquecido…


Voltam-me a perguntar e eu respondo: “Não estava a funcionar.” Desisti? Talvez. Mas e ele? No fundo, também não desistiu? Fiquei…decepcionada. Pensei que a minha atitude tivesse outro tipo de impacto nele… Um esforço… Um esforço, por mais pequeno que fosse…
Mas não. Isto foi a contra-resposta dele: “tentar esquecer aqui a INGRATA (eu)” e depois dizer que me ama, que não me consegue esquecer… (mas tentou… saber que tentou esquecer dói… da maneira que tentou... mas quem sou eu para o julgar? A minha história lá com o excepcionalmente bonito não é um bom exemplo...)

(Afinal sou injusta... não?)


Somos livres como pássaros, meu amor… Também não te esqueci! Mas não consigo olhar para mim. Não consigo olhar para ti… Quem somos nós?
“Não está a funcionar…”
Quero seguir em frente…

Vicky

P.S. Já agora, para quem quiser ver o trailer do dito filme aqui vai um link: click

P.S. 2 . Isto foi muito longo. Obrigada a quem teve paciência para ler.




...

Tenho saudades do Teu abraço e do Teu sorriso. Quando me dizias que tudo ia ficar bem.
E eu falava-te de mim e dos meus desgostos amorosos.
Apoiava-te quando ela te rejeitava.
Tenho saudades de quando nos encontrávamos por acaso e sorríamos e falávamos e abraçávamo-nos como se o tempo não tivesse passado.
Tenho saudades do teu cheiro e do calor dos teus braços, saudades de quando limpavas as lágrimas do meu rosto, saudades de quando dizias baixinho que tudo ia ficar bem.
Eu contava-te quinhentas vezes a mesma história. E ia contar-te que ele voltou a dizer que gosta muito de mim, e que o disse mais que uma vez. E contar-te-ia que isso me magoa, apesar de não me deixar dúvidas, mas magoa. E perguntar-te-ia porque é que isto acontece. Porque é que alguém que já tem outra namorada diz à ex que gosta muito dela.Sei que tu não ias saber a resposta mas ias, mais uma vez, abraçar-me e dizer para seguir em frente e que ele não me merece.
E com os olhos ias dizer que me amas e eu corresponderia. Mas é aquele amor de amigo incondicional, amor de amizade, amor puro na sua mais verdadeira essência.
Se estivesses aqui, sei que estaríamos ao lado um do outro.




Aos restantes amigos agradeço todo o apoio em momentos difíceis. Nunca me abandonaram e todos os dias me mostram um pouco desse amor puro de amizade.

A todos os outros agradeço por lerem as minhas palavras e os meus desabafos e deixarem partilhar a minha vida aqui.

Uma luz que se apaga...

by Ocram
Sinto-me como se estivesse num túnel: perdida, desorientada, sem rumo... surpreendentemente, cada vez que vejo uma luz, uma saída, um destino, uma meta a atingir,... esta apaga-se, desaparece simplesmente. Fico de novo com o vazio de não saber o que fazer, para onde me dirigir, se é que tenho uma direcção certa a seguir...

Quando sinto que estou pronta para seguir em frente, sem ti, vens tu e fazes questão de me recordar (como se eu me esquecesse!) que existes e que queres algo de mim além da amizade que já fiz questão de salientar que será só o que nos une, desde o início.

Para ti, parece tudo simples! No entanto, de nós os dois, és tu quem tem tudo que nos impede de estar juntos... Será que não entendes isso?! Mas claro, sou eu quem tem a tarefa de ser "a racional", de ter os "pés bem assentes na terra", de lutar contra o que sinto. Pelo menos devias ajudar nesta tarefa. Mas não. Parece que queres tudo menos que te esqueça (pelo menos da maneira que te sinto ainda em mim)..., quando estou distraída de ti, penso pouco em ti, vens tu de novo, de uma forma ou de outra, fazer questão de gritar-me"não me esqueças!", "estou aqui e quero estar contigo", "tenho saudades", coisas que não posso nem queria ouvir...pois só faz doer mais, só faz com que me custe mais ainda esta árdua tarefa, tarefa de te deixar pra trás, e seguir com a minha vida, dando-me oportunidade de estar e/ou conhecer outras pessoas, deixar a "porta aberta".
Não que queira, pois parece-me que tão cedo não estarei "preparada" pra sentir algo suficientemente forte por outro, ao ponto de estar com essa pessoa, e digo "estar" no sentido mais abrangente da palavra, estar incondicionalmente e totalmente, mas não interessa...o meu "não querer" não significa "não acontecer". Mas desta forma, é o meu "não deixar acontecer" que me assusta, por isso mesmo, quero-te deixar pra trás...!

Apesar disto tudo, sigo a vida sorrindo (claro que há dias melhores e dias piores), e tenho que encarar a vida da melhor forma, afinal tenho mais que motivos para o fazer... Acredito que não serás o único a "despertar-me", e tenho excelentes amigos que me fazem tão bem que nem consigo exprimir em palavras...a eles (eles sabem quem são!), o meu obrigado..sei que não se agradece,mas voçês sabem o significado...Adoro-vos!... aos amigos "virtuais" também o meu obrigado...

E assim continuo... da melhor forma... sorrindo..., por mim, por todos que gostam de mim, e por quem está ao meu lado pra tudo... E por ti também que chegaste até aqui... ;)

Beijinhos

Ocram.

Excepcionalmente...

És o mais próximo de “sentir falta de alguém” que me tem surgido ultimamente.
És excepcionalmente bonito. Dizes-me que sou bonita também. E interessante. E diferente... 

(diferente...?)

Longe de mim desvalorizar-me… Mas como poderias tu saber tudo aquilo que sou e posso ser, se não to consigo mostrar? Se paraliso frente a ti…!
E face a isso, que tenho eu de diferente das demais? Sinto-me impotente para acreditar que estás a reparar em mim. Tu mereces uma multidão…

(de opções!)


E arrogante de mim pensar que me possas estar a enrolar para outros fins… Que necessidade terias tu? Alguém como tu… Alguém excepcionalmente bonito…

(repito…repito…)


Sinto-me tonta por parecer tão precipitada. Então simulo um todo diferente “eu” perante ti. Alguém racional e pouco complicada…

(E porque é que pareço tão fútil?)


E de repente, o pano cai.
Excepcionalmente fantástico ou não, tu és tu. E eu sou eu. Nunca te direi tudo. Mas não vou deixar de ser EU. EU. EU.
Excepcionalmente… Eu.

Vicky

P.S. Não gosto do texto. Não consigo escrever. Não consigo exprimir-me. 




Tempos

O tempo pode ser definido como 'a sucessão dos anos, dias, horas, etc., que envolve a noção de presente, passado e futuro; Momento ou ocasião apropriada para que uma coisa se realize; Época, estação'.

A sucessão de 15 dias foi suficiente, depois de terminar uma relação, para se interessar e começar uma nova relação. Diz-se apaixonado por alguém que mal conhece. Ela, provavelmente, estava carente e deixou-se cair nas investidas de sedução que ele lhe fez e continua a fazer...E neste tempo, mantenho-me a assistir a tudo, ainda que ao longe. Pensarão que sou louca ou talvez masoquista. E dói, é verdade. Mas...O sentimento que tinha por ele ainda não deixou de existir. Em 15 dias ainda procuro uma razão válida para ele me ter deixado. Segundo ele, a razão é que deixou de sentir por mim aquilo que sentiu no ínicio do nosso namoro. Não sei que tempo preciso mais para ultrapassar isto.

A noção do meu passado influência o meu presente e não sei como será o meu futuro.
Já tive vontade de desistir de tudo mas tenho amigos que me apoiam e tentam fazer com que eu sorria perante estes tempos difíceis...Trazem-me o desafio da vida.

Talvez a ocasião para a minha vida mudar esteja aí. Realizar sonhos que aindam estejam escondidos na minha mente a ponto de serem encontrados.

O fim do Verão, o Outono, o Inverno, a Primavera e o início deste Verão na companhia de quem fez da minha vida uma mentira, não se comparam aos Verões, Outonos, Invernos ou Primaveras na companhia daqueles que fazem a minha vida real e simplesmente fantástica.
Talvez o meu tempo para sorrir esteja próximo.




Emma

Passado=aprendizagem

Hoje penso no meu passado... As coisas que aprendemos à medida que somos confrontados com obstáculos que teimam em estar presentes na nossa caminhada. Pois é, hoje ao ouvir uma música, recordei momentos do "Ex". Posso dizer que tive sorte em tê-lo do meu lado durante 3 anos, mas também posso dizer que foram anos que só fizeram sentido, pois deles tirei grandes aprendizagens. Melhorei a minha maneira de lidar com problemas, o meu auto-controlo, o meu "confiar desconfiando". Sim, porque só me tornou mais desconfiada ainda, e sim, tornou-me mais forte também. Esses momentos ficam marcados, os bons e os maus, mas os maus tendem sempre a ter peso maior... no entanto, tento sempre pensar no melhor que me aconteceu e no quanto fui feliz, sim, porque o fui...! Talvez ao olhar agora para trás, pense que poderia ter sido mais, dado mais, mas digo-vos com toda a sinceridade: fui tudo que podia ser, e dei tudo que podia naquela altura. Talvez hoje fosse diferente, mas é como digo, faz parte da nossa aprendizagem. Cometer erros...sim, pk sp aprendi desde pequena que é com os erros que se aprende e ainda morreremos sem aprender tudo. Porque se dissermos a uma criança k se pode magoar fazendo determinada coisa, desenganem-se, ela vai fazê-lo até sentir na pele...aí sim, aprenderá!
Sei que poderia ter sido mais, dado mais, porque ele merecia...No entanto, o que mais me magoou no fim, foi o facto dele não ter reconhecido o esforço, o quanto tentei... e hoje sei que até foi melhor assim, pois se alguém que não reconhece isso, conhecendo bem a pessoa com quem está, é porque não era pra ser! E se hoje ele quis ou pensou em voltar, sou eu que digo: Tarde demais! Hoje daria mais do que ele merece. E sabem que mais?...
Não quero, porque ele HOJE não ia merecer! Além de que, o sentimento foi-se com as suas últimas palavras..
E se o vosso passado magoa, e desejam apagá-lo, pensem novamente, porque sem passado, nunca aprendíamos nada e estavamos continuamente a cometer os mesmos erros, não chegando a lado nenhum. Eu também já pensei assim, mas APRENDI com os erros, e isso é o que conta!

Cometam erros, mas aprendam com eles! :)

Ocram.

Recaídas e Memórias

Apesar de ter tentado ser a pessoa forte-independente-determinada-consciente após o término de um ano e meio de namoro (o meu "record", by the way!) e manter-me fiel à minha decisão (eu não desisti, eu tomei UMA atitude em relação àquilo que era o prolongamento de uma situação irrecuperável) ; é mais que natural que surjam as conhecidas como "RECAÍDAS".

Volta e meia um lugar, uma música, uma situação... E tudo volta à memória, por momentos. 

Nestas alturas, pode parecer mais fácil e tentador nos lembrarmos de tudo aquilo que estava a correr mal e nos segurarmos a isso como apoio a uma teoria de "foi mesmo melhor assim..."  

Eu admito que face ao que estava a correr mal, sinto-me feliz como estou agora. Livre, Viva, Completa, Eu. Mas esforço-me por recordar tudo aquilo que passei de bom com ele. Porque sim, foi muito o que dei e recebi (culpas de lado, agora...).

E sim, ELE foi das únicas pessoas que me conseguiu cativar a ponto de "tentar", "não desistir" , "apostar" naquilo que tínhamos! Após um tempo que eu sempre considerei "eterno demais" , nós ainda partilhavamos sorrisos, disparates, gargalhadas, desejo, atracção, paixão.

Infelizmente, mais recentemente, algo roubava os nossos momentos perfeitos..as discussões...as intoleráveis discussões... A minha vontade é apontar-lhe o dedo, gritar que a culpa é dele, toda dele... Mas eu sei que não sou perfeita. Ele até pode ser melhor pessoa que eu. Eu cometi a minha dose de erros. Mas de que vale esta troca de culpas quando aquilo que me estava a destruir, era o vazio que eu sentia quando, sempre que estava com ele, era reprimida com censuras irreais...

Atribuir culpas deixou de ser relevante. Tomei a decisão que saberia ser a melhor para mim. Não me arrependo. Insensível? (Seria o que ele diria...)


Afastando-me agora deste assunto, pretendo contudo transmitir que não sou uma pessoa que vive como se a vida fosse eterna.
E não sou de todo alguém que vive um relacionamento como se fosse "para sempre".
Que "isto vai durar para sempre" são palavras que se dizem hoje, face à situação como ela se encontra hoje. Hoje e mais nenhum dia!
Por isso, reforço a mensagem : Nada foi tempo perdido. Para além da constante aprendizagem e experiência, passei momentos únicos que fizeram todo o sentido naquele momento.



Eu não "procuro" ninguém, eu não "quero" ninguém. Estas são frases que é muito provável ouvirem de mim.
Mas o facto de eu não querer ninguém, não quer dizer que eu um dia não queira alguém...!
Apenas, o "alguém" definido como ser inexistente não me diz nada. Não me diz nada "ter que estar com alguém".
Agora se eu encontrar "alguém" - ser humano específico, após um processo de interacção social - aí sim existe a possibilidade de um "querer"... 

haha...Confusos?

Tentei...

Vicky

Lições para mim

Tenho desgosto em ser assim...acreditar em coisas como o Amor...Eu nunca acreditei que o amor pudesse existir. Até que me apaixonei. Enganaram-me e fizeram-me apaixonar. Amar alguém mais do que a própria vida. Erro crasso!

Lição nº1 para mim própria: Não amar alguém mais do que a própria vida.

Lição nº2: Gostar mais de mim.

As palavras não passam de palavras e quem sente esse Amor não precisa de expressá-lo com palavras mas com gestos que aparecem naturalmente.

Lição nº3: Desconfiar das palavras! Desconfiar quando repetem a palavra Amor muitas vezes.


Temos de cair muitas vezes e o segredo é conseguir levantar e continuar a caminhar. Caí. Estou a tentar levantar-me...mas parece que parti os pés..está a demorar tempo e dói.



Emma

Ocram

Muitos dizem-me que é óptimo nos apaixonarmos... eu concordo, mas porquê apaixonarmo-nos por quem não podemos? Até que ponto está certo interferirmos, mesmo sem querer, na vida de terceiros? Será justo? Estará certo? Gostar de alguém que já tem a sua vida organizada? Sinto-me como se estivesse numa rua com sentido proíbido...
Foi o que me aconteceu...e digo-vos, nem dei conta do sentimento que, a pouco e pouco estava a tomar conta de mim. Tudo começou com um sorriso, um olhar, um toque, um aperto de mão...palavras pra lá palavras pra cá, brincadeiras, gostos comuns, o facto de morarmos perto, enfim...
Hoje tenho a sensação que ele é uma espécie de "droga" na minha vida... sem me aperceber fui-me deixando levar, até que chegou aquele dia em que acordei e percebi que ele atingiu uma dimensão enorme dentro de mim...dimensão essa que quero diminuir diariamente.
O problema todo, é que ele é acessível, mostra-se "disponível", abre excepções para poder estar comigo, arrisca-se, seduz-me. Doía, mas preferia que ele fosse daquelas "drogas" que fossem quase inalcançáveis...que fosse quase impossível de obter, uma miragem. Porque assim dói bem mais... Mas não!...ele está ali, sempre, e disponível, embora tendo sido sincero comigo desde sempre, nunca tendo escondido o facto de ser casado e ter filhos. Essa disponibilidade que me tortura... Já alguém dizia:
"a fidelidade não é uma promessa, mas uma decisão".
E eu não quero ter que decidir isso por ele... Por isso... mantenho-me no lugar que lhe disse:
No de amiga...porque apesar de tudo, já é óptimo estar ao lado dele, por momentos esqueço tudo...e rimo-nos, brincamos, e andamos num mundo que é tudo menos a realidade... Mas sem nada mais...e como são difíceis as despedidas desse mundo... Um mundo amarelo e vermelho...com adrenalina, com emoção, com sentimento...onde sei, que no fim, tenho que fazer das tripas coração para não deixar que ele avance daí.

Bem vindos!


Ocram.

Vicky

Considero-me um poço de múltiplos desgostos. Aprendi a manter distância, ganhar frieza e não criar expectativas em ninguém. 
Uns dizem que sou pessimista...Eu considero-me realista, sendo que prefiro esperar o pior para poder ser surpreendida pelo melhor.
Desconfiada? Muito. Mas desenganem-se... Isso não quer dizer que me importo. Apenas que não acredito nem confio facilmente. 
Se me disseres que tens um carro amarelo com bolinhas vermelhas e eu disser as palavras mágicas: "Não acredito", não quer dizer que me importo se tens ou não um carrinho amarelo às bolinhas vermelhas (*analogia puramente exemplificativa ok?) mas sim que estou a expressar o meu descontentamento face à tua ilusão de me poderes enganar com palavras.

É envolta nesta personalidade complicada (e ao mesmo tempo tão simples, se "tentassem"...) que a Vicky existe.
No meio de namoros (casos?) que não deram certo, não posso dizer que dei tudo de mim. Tive um que dei mais. Sem dúvida. Ele duvida do quanto eu tentei mas eu sei o que representou para mim. Não posso afirmar que sei o que é amar. Posso afirmar que os sentimentos passam a "existir", assim que dentro de nós achamos que existem. 
E para isso, é preciso haver duas pessoas a jogarem o mesmo jogo, com as mesmas regras...  

Aqui neste clube, sabemos que desgostos fazem parte do processo de aprendizagem. Mas sabemos também o quanto nos custam...

Bem-vindos!

Vicky

Emma

Aqui está um pequeno clube para me preencher um vazio que neste momento vai faltando...Sim, tive um desgosto recentemente. Um desgosto de amor. Habituada a ser forte e a estar sozinha, a ser independente, fui abdicando aos poucos e inconscientemente para estar com ele, para ser parte dele. Até que ele passou a ser a minha vida. Mas eu nunca fui a vida dele. Ele recusou a minha entrega. Recusou-me. E acabou a nossa relação sem me pedir licença. E eu...desgostosa neste momento.

Emma